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Polícia Civil desarticula esquema de tráfico interestadual que movimentou R$ 2,5 milhões no Acre

Ação conjunta com polícias de SC e RO resultou em 13 prisões e apreensão de drogas, dinheiro, munições e documentos ligados ao crime organizado.

Uma força-tarefa policial deflagrada na manhã desta sexta-feira (25) cumpriu 13 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão em cinco cidades brasileiras, como parte da Operação Monte Castelo, coordenada pela Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

A ofensiva teve apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e das polícias civis de Rondônia e Santa Catarina. Dos 13 mandados de prisão, nove foram cumpridos, além de outras quatro prisões em flagrante. Também foram apreendidos entorpecentes, munições, dinheiro em espécie, veículos, material para embalo de drogas e documentos ligados ao esquema.

Ação envolveu cerca de 60 agentes de segurança em três estados brasileiros. Foto: assessoria/PCAC

Ao todo, cerca de 60 agentes participaram da operação, realizada simultaneamente em Rio Branco, Brasileia e Assis Brasil (AC), São José (SC) e Vilhena (RO).

De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram em 2024 e identificaram uma organização criminosa responsável por distribuir drogas em Rio Branco e cidades do entorno, com movimentação financeira superior a R$ 2,5 milhões. O grupo atuava com logística interestadual e divisão de funções entre seus integrantes.

“Conseguimos mapear toda a estrutura desse grupo criminoso, que operava entre estados. A operação é fruto de um trabalho técnico e integrado que representa um duro golpe contra o narcotráfico”, afirmou o delegado Saulo Macedo, titular da Denarc.

Material apreendido durante Operação Monte Castelo: drogas, dinheiro em espécie, munições e objetos utilizados na atividade criminosa. Foto: assessoria/PCAC

O delegado Pedro Paulo Buzolin, da Divisão de Investigações Criminais de Santa Catarina, também destacou o trabalho conjunto entre os estados e a celeridade do Judiciário. “Esse tipo de ação só é possível com união, estratégia e coragem. A resposta foi rápida e eficaz.”

Os detidos devem responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. As investigações continuam para localizar outros envolvidos.

A Monte Castelo faz parte da Operação Renocrim, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que busca intensificar o combate às organizações criminosas em âmbito nacional, por meio da atuação integrada das polícias civis.

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