Diretora da Agência visita Senador Guiomard e anuncia ampliação de projeto que deve beneficiar produtores de 11 municípios.
A diretora de Economia Sustentável e Industrialização da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, esteve neste fim de semana no município de Senador Guiomard, no interior do Acre, onde visitou pequenos produtores de café e discutiu ações para fortalecer a cadeia produtiva do grão no estado. A visita integra uma série de iniciativas voltadas à expansão da cafeicultura acreana, que será impulsionada por novos investimentos da Agência.
Durante o encontro, Perpétua ouviu relatos dos agricultores locais, identificou os principais desafios enfrentados por quem vive do campo e destacou o potencial da cafeicultura como motor de desenvolvimento regional. “Conhecer de perto a realidade e as expectativas desses trabalhadores é essencial para que nosso trabalho atenda às suas necessidades. O Acre tem um grande potencial na cafeicultura, e a ABDI está comprometida em ampliar os investimentos para modernizar a cadeia produtiva, gerar renda e fortalecer a economia local”, afirmou a diretora.
Senador Guiomard está entre os 11 municípios acreanos que serão contemplados pelos novos investimentos da ABDI no setor cafeeiro. Além dele, também serão beneficiadas comunidades de Rio Branco, Porto Acre, Plácido de Castro, Acrelândia, Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia, Assis Brasil e Mâncio Lima.
Os recursos fazem parte do projeto Café Amazônia Sustentável, que busca implementar um modelo cooperativista socioeconomicamente sustentável para o beneficiamento do grão, com foco nas culturas familiares do Vale do Juruá. A iniciativa é realizada em parceria com a Coopercafé e inclui a entrega do maior Complexo Industrial do Café da região Norte, que está sendo construído em Mâncio Lima.
Com investimentos que ultrapassam R$ 10 milhões, o projeto pretende alcançar mais de 200 famílias e beneficiar cerca de 1.500 pessoas até o final de 2025. Atualmente, a região abriga 1,5 milhão de pés de café, sendo que mais da metade pertencem a pequenos e médios produtores.
A estimativa é que, já na safra de 2025, sejam produzidas 20 mil sacas de café, com um faturamento total de cerca de R$ 40 milhões.
A aposta da ABDI é transformar a cafeicultura em uma alternativa econômica sólida e sustentável para o Acre, promovendo desenvolvimento regional, geração de renda e valorização do trabalho no campo.