Levantamento inédito mostra que Maria e José continuam dominando os registros, enquanto Silva aparece como o sobrenome mais frequente entre os acreanos.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (4) um levantamento inédito sobre os nomes e sobrenomes mais comuns do Brasil. No Acre, os campeões de frequência são Maria e José, entre os nomes, e Silva, entre os sobrenomes.
Segundo o levantamento, Silva é o sobrenome mais comum entre os acreanos, com 230.212 pessoas registradas. Em seguida aparecem Souza (86.445), Oliveira (70.120), Lima (66.408) e Santos (56.143). Os dez sobrenomes mais populares no estado completam-se com Nascimento, Costa, Araujo, Ferreira e Rodrigues.
O domínio de Silva no Acre acompanha a tendência nacional. Em todo o país, são 34 milhões de brasileiros com o sobrenome, o que representa 17% da população. De origem latina, o nome vem de silva, que significa selva ou floresta. Segundo o IBGE, é provável que as pessoas que passaram a usá-lo vivessem em regiões de vegetação abundante.
Entre os nomes próprios, o levantamento mostra que o Acre segue fiel à tradição. Maria é o nome mais frequente entre as mulheres, com 72.081 registros, seguida por Ana (17.314), Francisca (9.777), Antonia (6.896) e Raimunda (4.550).
Já entre os homens, o mais comum é José, com 25.129 registros, seguido de Francisco (21.411), Antônio (17.803), João (14.265) e Raimundo (7.888).

Os dados revelam que o Acre preserva uma forte influência dos nomes tradicionais portugueses e religiosos, mantendo-se próximo do padrão observado em outros estados do Norte e Nordeste.
O levantamento faz parte da nova plataforma Nomes do Brasil, ferramenta interativa lançada pelo IBGE que permite consultar a ocorrência, o período de nascimento, a concentração geográfica e a idade mediana de pessoas com determinados nomes e sobrenomes. Os dados têm como base o Censo Demográfico de 2022.
Os nomes mais populares do Acre
Mulheres
- Maria – 72.081 pessoas
- Ana – 17.314
- Francisca – 9.777
- Antonia – 6.896
- Raimunda – 4.550
- Vitoria – 2.006
- Sara – 1.711
- Leticia – 1.528
- Amanda – 1.521
- Bruna – 1.443
Homens
- Jose – 25.129 pessoas
- Francisco – 21.411
- Antonio – 17.803
- Joao – 14.265
- Raimundo – 7.888
- Pedro – 6.152
- Carlos – 4.925
- Luiz – 4.598
- Manoel – 4.320
- Paulo – 4.298
Sobrenomes
- Silva – 230.212 pessoas
- Souza – 86.445
- Oliveira – 70.120
- Lima – 66.408
- Santos – 56.143
- Nascimento – 41.663
- Costa – 36.386
- Araujo – 32.799
- Ferreira – 29.619
- Rodrigues – 22.987
Nomes e sobrenomes mais comuns no Brasil
Em todo o país, os nomes Maria e José são os mais populares, segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há mais de 12 milhões de pessoas chamadas Maria e aproximadamente 5 milhões com o nome José.
Entre os sobrenomes, Silva também ocupa o primeiro lugar no ranking nacional, com 34 milhões de registros. Em seguida aparecem Santos (21,3 milhões), Oliveira (11,7 milhões), Souza (9,1 milhões) e Pereira (6,8 milhões).
O levantamento mostra também como os nomes próprios refletem as transformações culturais e geracionais. O pico de registros de Maria ocorreu entre 1960 e 1969, quando 2,5 milhões de pessoas receberam o nome. Já entre 2020 e 2022, foram 517 mil, o que indica que a tradição resiste, mas perde espaço para nomes mais modernos.
Entre os recém-chegados, Gael, Ravi e Valentina ganharam destaque. O nome Gael, por exemplo, teve um crescimento vertiginoso. Na primeira década dos anos 2000 apenas 763 pessoas foram registradas com ele. Entre 2020 e 2022, o número saltou para 96,5 mil.
O levantamento completo pode ser consultado no site Nomes do Brasil, lançado pelo IBGE.


