O suspeito é ex-marido da vítima e já tinha histórico de violência doméstica.
Raimundo Prudência da Silva, de 61 anos, foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (23), suspeito de assassinar a facadas a ex-companheira, Maria José de Oliveira, de 51 anos, na Rua Alita, bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.
Maria José morreu ainda no local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado e enviou uma ambulância, mas não foi possível salvar a vítima. Em seguida, o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remoção do corpo.

De acordo com a polícia, Maria José possuía medida protetiva contra o ex-marido. Ela tinha 16 filhos, quatro dos quais presenciaram o crime, segundo apuração do g1. Vizinhos acionaram a polícia e conseguiram impedir a fuga do agressor.
A Polícia Militar informou ainda que o suspeito possui histórico de violência doméstica e passagem por abusar das filhas.
“A Polícia Militar lamenta profundamente e solidariza-se com a família. Contra ele já havia medida protetiva, além do caso de abuso das filhas”, afirmou o comandante do 5° Batalhão, tenente Tales Rafael, à Rede Amazônica Acre.
Raimundo Prudêncio foi levado à delegacia da cidade onde deverá prestar depoimento. Em seguida, será transferido para o Presídio Manoel Neri da Silva, onde ficará à disposição da Justiça.
Como denunciar
Números disponibilizados pela PM do Acre para que a mulher peça ajuda:
- (68) 99609-3901
- (68) 99611-3224
- (68) 99610-4372
- (68) 99614-2935
Outras formas de denunciar casos de violência contra a mulher:
- Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
- Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
- Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
- Qualquer delegacia de polícia;
- Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
- Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
- Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
- WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
- Ministério Público;
- Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).