Neste 19 de agosto, Dia da Fotografia, o Proa celebra a pluralidade da Amazônia através das lentes de Juan Vicent. Mais do que registros visuais, suas fotografias funcionam como janelas para diferentes realidades deste território multifacetado.
Através de suas imagens, conhecemos a cultura dos povos indígenas e das comunidades tradicionais, assim como a resistência e a sabedoria ancestral que refletem a relação profunda desses grupos com a terra, os rios e os elementos que habitam o espaço sagrado da floresta.
Descobrimos a floresta densa, que guarda a exuberância da biodiversidade amazônica e, ao mesmo tempo, revela sua vulnerabilidade diante das queimadas, da exploração predatória e das mudanças climáticas, alertando para a urgência de sua proteção.
Somos apresentados à Amazônia urbana, onde concreto e verde se encontram em um jogo de convivência e disputa. Também nos revelam a presença inquietante do crime organizado e da violência que se consolidam nas periferias e comunidades, marcando territórios e vidas com insegurança e medo.
Navegamos pelos rios, onde as águas carregam histórias de vida. Os ribeirinhos tecem suas existências com fios de tradição e adaptação, enfrentando cheias intensas, secas severas e sinais cada vez mais claros das mudanças climáticas.
Cada fotografia de Juan Vicent é uma janela para essas realidades, um convite a enxergar além da superfície e compreender a Amazônia em sua totalidade. Hoje, celebramos, mais do que a arte da fotografia, a capacidade de contar histórias que nos conectam com o mundo e com nós mesmos.
