Seis famílias indígenas estão acolhidas em abrigo no bairro Vila Acre, com assistência do governo do Estado.
Seis famílias indígenas, que somam 51 pessoas, estão abrigadas na Escola Estadual Leôncio de Carvalho, no bairro Vila Acre, em Rio Branco, após serem desalojadas pela cheia do Rio Acre.
O atendimento é realizado pelo governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), da Defesa Civil e da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH).
As famílias foram retiradas de suas casas no dia 27 de dezembro, no Bairro da Base, depois que o transbordamento do rio alagou a área. Desde então, recebem diariamente três refeições, café da manhã, almoço e jantar, além de kits de limpeza e higiene pessoal fornecidos pela assistência social.
No abrigo, a Sepi coordena as ações de atendimento e acompanhamento das famílias. A Defesa Civil mantém o monitoramento de outras áreas com presença indígena que também apresentam risco de alagação, como os bairros Seis de Agosto e Sobral.
As secretarias de Assistência Social e da Mulher atuam de forma integrada, com acompanhamento da vice-governadora Mailza Assis.
Segundo a secretária dos Povos Indígenas, Francisca Arara, as equipes realizam diagnósticos individuais das famílias para identificar as principais necessidades e fazer os encaminhamentos adequados.
Casos de saúde são direcionados à Secretaria Estadual de Saúde, enquanto demandas relacionadas à alimentação e assistência social seguem para os órgãos responsáveis. A Sepi permanece acompanhando e monitorando a situação das famílias acolhidas.
Francisca Arara destacou que a atuação da secretaria inclui tanto indígenas que vivem em territórios tradicionais quanto aqueles em contexto urbano. De acordo com ela, a orientação do governo é garantir cuidado e proteção aos povos indígenas afetados pela cheia, independentemente do local onde vivem.
