As sandálias espalhadas na escada compõem um mosaico de presenças. No interior do Acre, onde toda casa é cheia de gente e calor, até o chão fala de afeto. Cada par de calçado repousa como testemunha silenciosa de uma visita, de uma prosa, de um café servido sem pressa e de uma porta sempre aberta. Um convite sutil à convivência.
Registro sensível de Paulo Murilo Portela, do Proa.