Com 839 novos empregos formais, Acre fecha agosto em alta pelo sétimo mês consecutivo

Setor de serviços lidera geração de vagas, enquanto Rio Branco e Sena Madureira concentram maiores saldos.

O Acre segue em trajetória positiva no mercado de trabalho formal. Pelo sétimo mês consecutivo, o estado registrou saldo de admissões superior ao de desligamentos, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em agosto, foram criadas 839 novas vagas com carteira assinada, consolidando um saldo de 5 mil postos nos últimos 12 meses, o que representa uma variação positiva de 4,53% em relação ao mesmo período do ano passado.

O setor de serviços foi o principal motor desse resultado, responsável por 454 novas contratações, seguido pela construção civil (209 vagas) e pelo comércio (121 vagas).

Entre os municípios, Rio Branco respondeu por 625 novos empregos, enquanto Sena Madureira somou 246 vagas formais.

Cenário nacional

O comportamento do Acre acompanha a tendência nacional. Em agosto, o Brasil registrou saldo positivo de 147.358 novos empregos formais, resultado de 2.239.895 admissões contra 2.092.537 desligamentos.

No acumulado de 2025, já são 1,5 milhão de postos de trabalho criados, crescimento de 3,18% frente a dezembro de 2024. Desde janeiro de 2023, o país soma 4,6 milhões de novas vagas, alcançando um total de 48,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

Na apresentação dos resultados em Brasília, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que o mercado de trabalho brasileiro segue em expansão, ainda que em ritmo mais moderado. Segundo ele, a elevada taxa básica de juros tem limitado a geração de novas oportunidades. “É preciso reduzir os juros para que a economia possa acelerar e, consequentemente, criar mais empregos”, afirmou.

Entre os setores da economia, quatro apresentaram saldo positivo em agosto: Serviços (+81.002 vagas), Comércio (+32.612), Indústria (+19.098) e Construção (+17.328). Apenas a agropecuária registrou retração, com fechamento de 2.665 postos.

O desempenho nacional foi puxado, em números absolutos, por São Paulo (45.450 vagas), Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692). Proporcionalmente, a Paraíba teve o maior crescimento (1,61%).

Renda

Outro indicador positivo foi o salário médio de admissão, que alcançou R$ 2.295,01 em agosto, registrando um aumento de 0,56% em relação a julho (R$ 2.282,31). Embora discreta, a alta representa um avanço no poder de compra dos trabalhadores formais.

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